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Funcionários do Hospital

Cirurgia do Intestino

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Colectomia ou cirurgia para a retirada do intestino grosso

A colectomia é realizada normalmente quando há tumores benigno ou maligno no intestino grosso. Este procedimento pode ser necessário também no tratamento de outras doenças não tumorais como na endometriose intestinal. Ela consiste na retirada do segmento envolvido para evitar algumas complicações muito graves: como o sangramento, obstrução e a perfuração intestinal. Estas complicações podem levar o paciente a ser submetido a uma cirurgia de urgência além dos riscos de complicações graves, como infecção e até a morte. Por isso é importante realizar o diagnóstico correto e programar o tratamento de maneira eletiva.

 

A colectomia pode ser dividida em:

  • Parcial - retirada de uma parte do intestino grosso

  • Total - retirada de todo o intestino grosso

 

Podemos ainda dividir a colectomia em:

  • Direita - retirada do intestino do lado direito. Neste caso é retirado normalmente a válvula íleocecal, o apêndice cecal, o cólon ascendente e parte do cólon transverso.

  • Esquerda: retirada de parte do cólon transverso do lado esquerdo e o cólon descendente podendo incluir o retossigmoide.

  • Retossigmoidectomia: é a retirada do reto junto com o sigmóide.

 

Quanto a via de acesso podemos dividir as cirurgias em:

  • Cirurgia aberta

  • Cirurgia por videolaparoscopia

  • Cirurgia Robótica

 

As cirurgias por videolaparoscopia e a cirurgia robótica são também classificadas como cirurgias minimamente invasivas. Entretanto, todas as cirurgias minimamente invasivas podem ter a necessidade da conversão para a cirurgia aberta em casos de dificuldade de continuar a cirurgia por via laparoscópica ou robótica. Em quase todos os casos em que a técnica em minimamente invasiva é necessário a realização de uma pequena incisão supra púbica para a retirada da peça cirúrgica.

Devo fazer alguma dieta antes da cirurgia colorretal?

Orientamos os pacientes, que irão ser submetidos a cirurgia de colectomia esquerda e a retossigmoidectomia, a seguir uma dieta branda iniciando três dias antes da data da cirurgia. Nesta dieta o paciente deverá evitar alguns alimentos. Você poderá ter a acesso a essa dieta completa fazendo o download do arquivo abaixo ou seguindo a orientação médica fornecida na consulta.

 

Como é a recuperação após a cirurgia?

Espera-se que o indivíduo consiga se levantar da cama com auxílio logo após a cirurgia, ou no dia seguinte. O paciente deve se levantar e tentar andar, pois isso estimula o funcionamento do intestino e ajuda a prevenir a trombose venosa profunda. Pode haver dor e desconforto, mas essas sensações são controladas com medicamentos prescritos pelo médico. Em quase todos os casos é deixado um dreno abdominal que poderá ser retirado antes da alta ou até mesmo no consultório. 

Logo após o procedimento, o paciente poderá caminhar devagar. Essa prática diminui as chances de trombose e infecção pulmonar. 

Após a cirurgia de retirada de parte do cólon e reto, é comum o paciente apresentar alguns efeitos temporários como diarréia, náuseas, constipação e cansaço. Aos poucos, a pessoa se sentirá confortável e segura para andar, subir escadas, erguer peso, tomar banho sozinha, fazer sexo, dirigir e voltar ao trabalho. Tudo ao seu tempo. É indispensável respeitar os limites do corpo.

 

Como é a dieta depois da colectomia?

Para melhorar o processo de recuperação, é necessário adotar medidas nutricionais, como dieta líquida nos primeiros dias e, gradualmente, passar para a alimentação pastosa e sólida, conforme as orientações médicas. A alta hospitalar deve ocorrer entre 3 e 7 dias, mas a dieta deve continuar em casa e o repouso parcial, também.

 

Tempo de internação

O tempo médio de internação é de 5 a 7 dias, mas pode ser um pouco mais quando a cirurgia é realizada por meio convencional e incisões grandes. O paciente é normalmente direcionado para  a UTI no pós operatório imediato e ficando de 1 a 2 dias. Após a alta da UTI, permanece no hospital por volta de 3 a 5 dias no quarto, até a apresentar uma boa aceitação da dieta pastosa oral, quando poderá receberá alta com orientações de retorno no consultório entre 7 a 10 dias.

 

Há risco de complicações em decorrência da cirurgia?

Qualquer operação envolve riscos. No caso da colectomia, complicações como sangramento interno, infecção de feridas, obstrução intestinal, vazamento de líquidos no intestino, coágulos, lesão de outros órgãos e pneumonia podem ocorrer. As cirurgias minimamente invasivas, no entanto, tem menos riscos se comparada às cirurgias abertas. Sempre que houver uma complicação mais séria, como o vazamento de conteúdo intestinal ( chamado de fístulas ) pode ser necessário a confecção de um desvio temporário do conteúdo intestinal por uma ostomia ( ileostomia ou colostomia ). Estas ostomias costumam ser temporárias e precisam se uma nova abordagem cirúrgica em torno de 2 meses para o seu fechamento. 

 

Para minimizar as possibilidades de complicação, é importante haver uma equipe médica qualificada e realizar um pré-operatório adequado. 

Veja abaixo um video editado de uma cirurgia de colectomia direita por via robótica para tratamento de um tumor do cólon ascendente:

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